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BIOGRAFIA

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Sobre Benji Kaplan

 

Guitarrista, violonista, arranjador, cantor e compositor norte-americano, Benji Kaplan nasceu em 1985 e foi criado na cidade de Nova York. Filho de pai percussionista cubano com ascendência russa-judaica e mãe artista visual austríaca, Benji ouvia dentro de casa vários tipos de música, oriundas dos países de seus pais e também do Oriente Médio, música ladina, brasileira e africana. Ele se recorda ainda muito pequeno dos pais colocando discos de Clara Nunes, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Canhoto da Paraíba e muitos outros na vitrola de sua casa.

Benji iniciou sua trajetória no violão aos 11 anos de idade. Com 15 anos começou a tocar profissionalmente nos clubes e eventos em NY. Aprendeu também nesse período alguns choros e bossas de Tom Jobim até que, aos 17 anos, finalmente viajou para o Brasil e intensificou o relacionamento com a música brasileira, adquirindo o que chama de “um entendimento espiritual dessa música no seu coração”.

De volta aos EUA, Benji ingressou na Universidade New School em Manhattan, onde estudou e tocou jazz com vários músicos, incluindo Benny Powell, Buster Williams, Rodney Jones, Vic Júris e Barry Harris, entre outros. Foi em 2004, aos 18, que descobriu um disco do compositor brasileiro Guinga numa loja de discos em Manhattan, responsável por provocar uma profunda mudança na sua paisagem musical.

Benji começou a compor aos 20 anos. Fez choros, baiões, standards do jazz, valsas, modinhas e outros gêneros, arriscando suas próprias letras em português. Elaborando as

harmonias, ele cruzava influências do jazz, da bossa, da MPB e da música clássica. Durante a faculdade, aprendeu a tocar os solos das grandes lendas do jazz, como Wes Montgomery, Sonny Rollins e Lester Young. No dia-a-dia, aprendia a tocar e cantar músicas de Tom Jobim, Chico Buarque, Noel Rosa, Ernesto Nazareth, Zé Keti, Dorival Caymmi e Guinga, entre outros. Foi essa mistura de diversas influências, tanto brasileiras quanto do mundo todo, que formou o seu estilo próprio de tocar, cantar e compor.

Atualmente, possui parcerias e colaborações com diversos artistas brasileiros, incluindo Makely Ka, Pedro Dias Carneiro (Vovô Bebê), Rita Figueiredo, Luiz Henrique Assis Garcia e Luiz Simas. Kaplan já tem quatro álbuns aclamados – Meditações no Violão, um álbum solo com diversos estilos, ritmos e maneiras de tocar violão solo incluindo choros, baiões, modinhas e outros ritmos num estilo muito próprio; Reveries em Som, um álbum de duetos com o notável flautista Anne Drummond; Uai Sô, uma obra-prima com conjuntos de sete a 12 instrumentos que exploram profundamente a amplitude da sua composição e organização; e Chorando Sete Cores, em que combina um quinteto de sopros ao seu

virtuoso violão para um passeio por lugares de seu país de origem e do Brasil. Agora, lança “Benji & Rita” junto da musicista, artista visual e companheira de vida Rita Figueiredo, que já conquistou a aprovação do público e da crítica.

Dentre seus videoclipes, produzidos por Rita Figueiredo, destacam-se  “A gente se manifesta”, que ganhou o selo de seleção de vários festivais no mundo, como Oaxaca Sports Film Festival, Los Angeles CineFest, Indian Music Video Awards, 29 Girona Film Festival, Hope Film Awards, TMC London Film Festival, MusiCanZone FilmFest, Near Nazareth Festival (NNF) e “Fuga de Alcatraz” que ganhou o prêmio de Melhor Videoclipe no Cinemafest em NY e melhor animação no NYC Indie Festival.

 

 

Sobre Rita Figueiredo

 

Cantora, compositora e video-maker, Rita Figueiredo reúne diversos projetos de destaque em todas as suas áreas de atuação. Sua formação começa aos 14 anos, quando ingressa na Universidade Livre de Música (atual EMESP Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo) no curso de canto lírico. Aos 18, expandiu sua musicalidade para a vertente popular, alternando concertos eruditos, em que cantava árias italianas, com shows de música brasileira. Sua musicalidade conserva até hoje a potencialidade do encontro desses dois mundos.

Seu disco de estreia, Brasilis (2013), realizado com o apoio do ProAC (Secretaria de Cultura do Estado de Sâo Paulo), foi considerado um dos melhores álbuns de música brasileira no ano de seu lançamento por Ed Felix, do site Embrulhador. O single “Milho, Dezembro e Reis”, com produção e arranjo de Marcelo Jeneci, também entrou na lista de melhores músicas do ano no mesmo site. A mesma canção ganhou um clipe do diretor Thiago Dadalt, e foi destacado pela Vevo Brasil como um dos melhores videoclipes da MPB lançados em 2013.

O álbum contou com a produção do renomado Marcelo Jeneci, Webster Santos e Milton Mori. Com exceção de “Valsa”, do compositor paulista Romulo Fróes, todas as faixas do disco foram compostas por Rita. Suas histórias geralmente têm correlação com distintas expressões artísticas. “Vida de Porco”, por exemplo, é uma forma mais leve de abordar A

Revolução dos Bichos, de George Orwell. “Carolina de Jesus” já é mais direta: relembra a renomada autora mineira de clássicos como Diário de Bitita e Quarto de Despejo,

importante documento literário que fala sobre a realidade das favelas nos anos 1960. Lembranças tradicionais de lugares do interior também formam parte do espectro de interesses de Rita Figueiredo. Em “Milho, Dezembro e Reis” ela relembra a festa da Folia de Reis, com parentes e vizinhos reunidos, preparando e comendo pamonha, conversando e contando causos.

No show, o talento de Rita para contar histórias por meio da música se acentua com sua performance teatral, envolvendo o público em episódios do cotidiano que se passam tanto em ambientes rurais quanto urbanos. Sua destreza em tecer narrativas musicais está diretamente relacionada com sua atuação como diretora e animadora de vídeos, área em

que atua há mais de 20 anos. Nesse período, a artista desenvolveu peças visuais, videoclipes e videocenários para músicos e artistas de renome, como Marisa Monte, Ed

Motta, Simoninha, Badi Assad, Xuxa, Palavra Cantada e Cássia Eller, além de canais como MTV e TV Cultura.

Seus filmes de animação foram homenageados com o grande prêmio (Prêmio de Ouro) no Prêmio Colunistas de São Paulo e competiram em prestigiados festivais internacionais de cinema, incluindo Cannes Lion, Festival de Hiroshima, Festival de Girona, Los Angeles Cinefest, Prêmio VMB (MTV Brasil), Indian Music Video Awards e Animamundi, entre

outros. Dentre os videoclipes produzidos para as músicas de Benji Kaplan, destaca-se Fuga de Alcatraz que ganhou o prêmio de Melhor Videoclipe no Cinemafest em NY e melhor animação no NYC Indie Festival.

Em 2015, Rita mudou-se para Nova York, e desde então vem se dedicando intensamente à música. Nos últimos 3 anos, excursionou por cidades dos EUA, Brasil e Europa. Em 2019,

lançou seu segundo álbum, intitulado Benji & Rita, com 14 músicas em parceria com o compositor, arranjador e guitarrista de Nova York Benji Kaplan.

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